Deixei as metáforas de lado. Talvez hoje não seja um dia interessante para medir as palavras dos textos, buscar combiações ou rimas ou tentar fazer algo interessante demais!
Voltei a ficar presa no passado! Esse ano está passando rápido demais, mas eu ainda enlaço fevereiro pelos dedos. A textura não é tão suave, mas a sensação é melhor do que eu esperava!
O tempo passa e as marcas no meu rosto são as mesmas. Eu lembro o lado, lembro o tempo, lembro que fiquei com o rosto todo vermelho. Sim, marcou!
Dois braços formam um laço, quatro formam um abraço! Quanto tempo durou? Mais ou menos do que a eternidade refletida nos olhos? Eu não sei!
O tempo passa rápido demais, mas ainda assim ele se arrasta volta e meia. E todos aqueles segundos que parecem ter durado horas foram tão longos que se tornaram eternos!
Toda vez que eu penso em congelar o presente e em estacionar meu futuro, o passado volta à tona.
E isso é o tempo que me mostra. Não adianta olhar no espelho, mas nem precisa olhar o relógio, nehum dos dois dirá nada sobre isso. Mas a vida deixa marcas que o rosto não mostra e o tempo deixa marcas que a vida não ultrapassa.
Se eu olhar para trás e para o lado e continuar vendo a mesma coisa... Meu coração cotinuará acelerado, o tempo não vai correr, mas mesmo assim eu poderei prever o futuro! Pois o que sempre esteve e ainda está aqui, comigo sempre estará.
Deixei as metáforas de lado, por incrível que pareça!
Não que todos sentimentos sejam claros... É uma questão de transparência.
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