sábado, 4 de julho de 2009

Deixei as metáforas de lado. Talvez hoje não seja um dia interessante para medir as palavras dos textos, buscar combiações ou rimas ou tentar fazer algo interessante demais!
Voltei a ficar presa no passado! Esse ano está passando rápido demais, mas eu ainda enlaço fevereiro pelos dedos. A textura não é tão suave, mas a sensação é melhor do que eu esperava!
O tempo passa e as marcas no meu rosto são as mesmas. Eu lembro o lado, lembro o tempo, lembro que fiquei com o rosto todo vermelho. Sim, marcou!
Dois braços formam um laço, quatro formam um abraço! Quanto tempo durou? Mais ou menos do que a eternidade refletida nos olhos? Eu não sei!
O tempo passa rápido demais, mas ainda assim ele se arrasta volta e meia. E todos aqueles segundos que parecem ter durado horas foram tão longos que se tornaram eternos!
Toda vez que eu penso em congelar o presente e em estacionar meu futuro, o passado volta à tona.
E isso é o tempo que me mostra. Não adianta olhar no espelho, mas nem precisa olhar o relógio, nehum dos dois dirá nada sobre isso. Mas a vida deixa marcas que o rosto não mostra e o tempo deixa marcas que a vida não ultrapassa.
Se eu olhar para trás e para o lado e continuar vendo a mesma coisa... Meu coração cotinuará acelerado, o tempo não vai correr, mas mesmo assim eu poderei prever o futuro! Pois o que sempre esteve e ainda está aqui, comigo sempre estará.
Deixei as metáforas de lado, por incrível que pareça!
Não que todos sentimentos sejam claros... É uma questão de transparência.

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