sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Caso fosse assim...

...Eu viveria entre os deuses!
Cheguei afobada em casa, cheia de ligações para fazer. Empogada, retomando o ânimo da manhã, abalado por um único fator.
Enquanto o gole de água caía leve pela garganta seca, o que eu ouvia na TV ficava amarrado na garganta como um xarope.
A novela traduzia o que algumas pessoas julgam como realidade, enquanto a personagem dizia que a função dos homens na terra é unica e exclusivamente servirem eternamente a Deus.
Me abstenho de falar em crenças ou religiões, independente delas... Se fosse assim, estaríamos entre o Deuses. Para mim, nossa função na terra é a de convivermos em plenitude com nossos semelhantes. Na melhor sintonia e harmonia possível.
Sim, assumo: eu não nasci para esquentar bando de igreja! Nunca tive talento para ajoelhar, cantar e sentar na hora certa, seguindo movimentos que já são tão mecânicos que nem exigem que nossas mentes estejam antenadas às palavras ditas.
Estou mais preocupada em seguir a minha conduta do quem em ouvir sermões cujos quais - sinto muito - não acredito. Estou mais preocupada em manter minha índole retilínia do que compreender a igreja como um compromisso, um hábito no qual muitas vezes se perde o prazer.
Meus momentos de paz eu sinto com tudo que Deus me deu na vida! Com meus amigos, com meus gatos e - sim - com as aquisições materiais que conquistei, como um CD que tem uma música que eu gosto, isso me relaxa!
Não vou a um lugar no qual me sinto incomodada achando que isso é o meu modo de honrar a Deus. Convivemos com as coisas que eu acredito que ele pôs na terra. E o que o homem fez, aceitemos, é a nossa condição também, ao menos aqui.
Como pode-se viver hoje sem dinheiro? Porém isso nunca me fez entrar na casa de alguém e roubar. Eu corro atrás das coisas que desejo, e é essa correria do dia - a -dia que me dá sentidos na vida.
Então entenda que eu não sou melhor nem pior que ninguém. Sei que vivo muito mais dentro das leis Divinas do que muitos que vivem na igreja, acontece que eu não sinto necessidade dela.
Se isso fizer de mim uma pecadora, acreditem, não serão vocês que me atirarão as pedras!
Mas eu não preciso de benção ou compaixão de ninguém. Se temos o direito das escolhas na vida - o tal do livre arbítrio - deixe-me viver a minha.
Essas não são idéias que nasceram em mim hoje. É apenas mais um capítulo do meu mundo.

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