segunda-feira, 8 de junho de 2009

Tive um sonho curioso, com elementos que nunca havia tido antes.
A pessoa que me aconselhava me chamou pelo nome e disse "eu sabia que você viria até aqui".
Me lembro que eu tinha vergonha de falar as coisas, pois se fosse capaz de 'adivinhar' meus pensamentos saberia de coisas que eu não divido com ninguém.
Quando tudo era vago, apareceu uma bola de cristal com um olho preso no meio. Quando ela se dissolveu, tornou-se em um gato preto e inquieto enquanto a voz me dizia "sabe porque desse gato? você entende o nervosismo dele? ele está preso, essa é você! você está presa! em um pequeno espaço e por tanto tempo."
Assenti desde o começo, não é nada que eu não saiba. Não me via, mas tinha a sensação de que estava de cabeça baixa balbuciando justificativas como se elas fossem mudar algo. E isso me envergonhava tanto, pois eu sabia que logo eu ouviria coisas que realmente me afetariam, ou que me deixariam encabulada.
Então o gato sumiu, simplesmente! E foi assim que meu sonho acabou, com os nostalgicos tons de cinza de transformando em um efeito "fade out". A escuridão deixou um vazio, algo que me sufocou. Foi o único sonho de uma noite na qual eu simplesmente não preguei os olhos!
Não foi cafeína, não foi uma simples insônia, não foi o frio e nem o formigamento habitual no meu braço, não foram os espirros e nem a sinusite. Foi a minha mente!
Foi olhar para as coisas como etão, foi ver o que vale e o que não vale a pena, foi tentar concluir tantas coisas e me virar e virar e nada mais!
Acordar é um gesto mecânico que me leva sempre ao mesmo lugar. Só havia uma nova mensagem... Do personare:
"....e perceba a importância de relaxar e também dar vazão à sua criança interior, permitindo-se atos de diversão. A prioridade aqui é a carreira, portanto aproveite bem estes poucos dias favoráveis ao lazer..."
Tentei sentir saudades, mas são
coisas tão distantes que nem me lembro mais o sabor que elas tem.
Despertei com um milhão de vontades, mas a primeira delas foi a de tomar uma bela xícara de chá!

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